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junho 2015
#Resenhando2 : Epístola a Diogneto
Obra: Epístola a Diogneto
Autor: Desconhecido
A Epístola a Diogneto foi escrita aproximadamente no ano 120 d.C., mas
há controvérsias sobre esta data e alguns estudiosos dizem que pelas evidências
textuais e pela linguagem esta carta pertence ao final do segundo século. O
autor e o destinatário são gregos, porém desconhecidos, o autor é um cristão joanino que não usa o termo
"Jesus" e nem a palavra "Cristo", preferindo o uso de
"O Verbo". De acordo com os últimos estudos o destinatário mais
provável seria o imperador Adriano, que exercia a função de arconte em Atenas
desde 112 d.C.
A Epístola a Diogneto trata de um testemunho de um cristão anônimo,
como acima citado, respondendo a Diogneto, um pagão culto que desejava conhecer
melhor a nova religião, visto que esta surgia revolucionando os valores
conhecidos e se espalhava com tanta rapidez pelas províncias do Império Romano.
Ele estava impressionado com a maneira
como os cristãos desprezavam os deuses pagãos e testemunhavam o Amor que tinham
uns para com os outros e por isso queria saber: que Deus era aquele em que
confiavam e que gênero de culto lhe prestavam; de onde vinha aquela raça nova e
por que razões apareceram na história tão tarde. Para responder a estas e outras
questões de igual importância que nasceu esta jóia da literatura cristã
primitiva, o escrito que conhecemos como Epístola a Diogneto.
É bem provável que esta epístola seja o exemplar mais antigo de
apologética cristã, ou seja, que contém textos defendendo o Cristianismo de
seus acusadores.
A Epístola a Diogneto contém doze capítulos.
No capítulo I, o autor explica o motivo da Epístola e elogia o
destinatário pelo interesse de aprender a religião dos cristãos e por sua
saudável curiosidade em saber estes viviam e prestavam seu culto. Ele ainda
pede para que Deus o dirija na produção desta para que o destinatário possa ler
e ser de alguma forma abençoado e para que o próprio redator da carta se sinta
satisfeito com a produção desta.
O capítulo II desta epístola é dedicado à refutação da idolatria, e
repetindo tudo aquilo que podemos ler nos profetas, como Isaías e Jeremias, o
autor conclui que os cristãos têm vários motivos para não se submeterem a esses
deuses fabricados por mãos humanas com material corruptível.
Nos capítulo III e IV, o autor refuta o culto judaico e todo ritualismo
dos judeus afirmando que embora os judeus estejam corretos no combate à
idolatria e na adoração do único Deus, eles estavam prestando erradamente um
culto semelhante ao prestado por pagãos com sacrifícios com sangue, gordura e
holocaustos, proibições, superstições sobre o sábado e fingimentos nos jejuns .
Sabemos que a obediência é melhor que o sacrifício, e isso sim agrada a Deus, o
rito judaico, todas essas cerimônias foram prefigurações do Messias e seu
sacrifício, vivemos uma nova Aliança, o Cristo já veio e voltará para
estabelecer o seu Reino. O autor vê uma
inutilidade no culto judaico já nos primeiros séculos da Era Cristã e afirma
que os cristãos estão certos em se abster da vaidade, do engano, das
complicadas observâncias e das vanglórias dos judeus.
O capítulo V trata dos mistérios dos cristãos que aguçavam a curiosidade
e deixavam a muitos perplexos e inconformados por este grupo estar no mundo,
mas não viver como todo mundo. O modo de vida do cristão intrigava a todos e
mesmo que só fizessem o bem sempre foram perseguidos, porém nunca pagavam com
mal. Pelos judeus os cristãos foram combatidos como estrangeiros, pelos gregos
foram perseguidos e todos aqueles que declararam seu ódio por aqueles que
seguiam ao Cristo não sabiam declarar ao certo o motivo de seu ódio.
No capítulo VI, o autor afirma que assim como a alma estava espalhada
pelo corpo, os cristãos estavam espalhados pelo mundo e assim como alma é
maltratada com os desejos da carne e mesmo assim torna-se melhor, assim é o
cristão que mesmo maltratado por este mundo, a cada dia mais se multiplica,
pois a esperança do cristão não está na glória fajuta deste mundo e sim em
Cristo que lhes confiou uma digna missão e não convém desertar dela.
No capítulo VII, é deixado claro que a fé cristã não é invenção humana e
sim obra do Deus criador de todas as coisas, àquEle que enviou o Messias como
homem para os homens, para salvar, para persuadir e não para violentar, pois em
Deus não há violência, enviou para amar e não para julgar, mas ainda há de
enviá-lo para julgar. O autor desta epístola mostra ao destinatário que a fé
cristã não é algo sem fundamento, sem defesa, criado por homens e sim algo
forte, com uma sólida defesa, que cresce em meio as dificuldades. Mesmo sendo
os cristãos jogados as feras eles não se deixavam vencer e não negavam sua fé.
Que fé é essa senão a verdadeira? Não parece obra humana, pois não é, é obra de
Deus.
No capítulo VIII é defendido que o homem é tão miserável que é incapaz de
ver a Deus e saber quem é Ele sem que Ele mesmo se revele ao homem. O homem
chama de deus muitas coisas que o Deus verdadeiro criou e assim se engana e
vereda os caminhos da idolatria, mas em sua infinita misericórdia Deus se
revelou ao homem e através de sua Revelação máxima que é o Verbo que se fez
carne pudemos compreender coisas que nenhum de nós teria jamais esperado.
No capítulo IX, o autor afirma que Deus sempre rejeitou nossa iniquidade,
mas nos suportava. E esse tempo de iniquidade serviu para que o homem
entendesse que não por sua força ele entraria no Reino dos céus e sim pelo
poder, bondade, misericórdia e graça de Deus. Nós merecíamos o castigo, a
morte, mas Ele tomou nossos pecados, enviou seu filho para nos resgatar. A
única coisa que poderia cobrir os pecados seria a justiça, e assim fomos
justificados pelo sangue de Cristo. Assim Deus nos convenceu da nossa
impotência e nos deu o salvador.
No capítulo X afirma-se que aquEle que conhece a Deus é plenamente feliz
e se torna imitador da sua bondade, teremos compaixão do próximo e defenderemos
numa fé com afinco e com solidez de pensamento e autoridade falaremos dos
mistérios de Deus mesmo que isso nos custe a vida aqui neste mundo, pois
afinal, isso aqui é passageiro.
No capítulo XI o autor mostra ao destinatário e a todos nós que o
discípulo do Verbo quando conhece os mistérios de Deus ele deseja com toda a
sua alma e amor comunicar as mesmas coisas que foram reveladas a ele. O Verbo
assim usa o seu discípulo como porta voz do Evangelho quando Ele quer e da
maneira que Ele quer para que de forma eficaz este seja anunciado.
O capítulo XII é destinado à discussão sobre a verdadeira ciência e o
autor nos deixa um importante ensino: O conhecimento não mata já desobediência
sim. O verdadeiro conhecimento liberta o homem para viver uma verdadeira vida
espiritual e nisso Deus é glorificado.
Esta carta é considerada a “joia da literatura cristã primitiva” e
sobreviveu em dois manuscritos. Um terceiro, num códice do século XIII d.C. que incluía textos
atribuídos à Justino Mártir, se perdeu num incêndio em Estrasburgoem
1870 durante a guerra franco-prussiana. Os outros dois
são provavelmente uma cópia dele. Felizmente, ele já tinha sido publicado, a
primeira vez em 1592, quando acreditava-se que autoria era de Justino por conta
do contexto em que foi encontrada a Epístola, no códice 1.
Vimos quão maravilhosamente o cristianismo revolucionou o modo de se ver
o mundo e através desta grandiosa Epístola pudemos ver como era a vida dos
primeiros cristãos, esta carta é um dos mais antigos documentos a narrar isso.
O texto se revela, simultaneamente, como crítica do paganismo e do
judaísmo e defesa da superioridade do cristianismo.
Sobre este documento, infelizmente, não se sabe muita coisa. Elementos
importantes que ajudam a determinar e caracterizar uma obra, tais como autor,
data e local de composição, bem como o destinatário, ficam na sombra. De
qualquer maneira trata-se de um documento de primeira grandeza sobre a vida
cristã primitiva que merece ser colocado entre as obras mais brilhantes da
literatura cristã.
Se toda gente visse como estes cristãos descritos nesta Epístola, o mundo
se transformaria. Tentemos imitá-los!
A Ele, o único e verdadeiro Deus, a glória
pelos séculos. Amém.
#JuliusReformado
Quem é o primeiro cavaleiro de Apocalipse 6?
Olá amigos, para quem não pode acompanhar no dia em que foi ao ar, está aí o debate em que nosso ancião André participou no Vejam Só da RIT.
Assista!!! Não é todo dia que podemos ver um debate entre 2 dos 24 anciões. rsrsrsrsrs
Brincadeiras a parte André representou muito bem a Família Reformada (nos mandou até abraço) e nos deu muito orgulho.
#JuliusReformado
#Resenhando1
Inauguro aqui o quadro resenhando, em que postaremos resenhas de obras edificantes e pertinentes.
Começo com um livro que trata do cristão na modernidade.
Livro: Icabode:Da mente de
Cristo à consciência moderna
Autor: Rubem Martins Amorese
Viçosa: Editora Ultimato,
1998.
RUBEM M. AMORESE é
presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto -IPP em
Brasília. É formado em Comunicação Social, pela UERJ e tem mestrado em
Comunicação, pela Universidade de Brasília, e pós-graduação em Informática na
Universidade Católica de Brasília. Amorese é autor de alguns livros,
entre eles “Icabode:Da mente de
Cristo à consciência moderna” e tem uma coluna na Revista Ultimato,
chamada "Ponto Final”.
“Icabode” é um convite a reflexão sobre a modernidade e seus
desdobramentos sobre a fé e a missão da igreja. É a grande tarefa que a igreja
de Cristo terá que enfrentar, uma vez que a modernidade é uma ameaça à natureza
e ao significado da própria igreja.
O grande desafio que a igreja tem pela frente é o de
conseguir preservar o propósito original da aliança de Deus com o seu povo e o
de continuar sendo a autêntica igreja de Cristo.
No continente Europeu, que foi o berço do cristianismo e na
América do Norte, a modernidade tornou-se uma força devastadora do
cristianismo. Todas as tentativas colocadas em prática com o propósito de
atingir a igreja de Cristo nestes dois mil anos, tanto por parte dos
imperadores que perseguiram a igreja, bem como diversas correntes heréticas que
se levantaram na idade média, não conseguiram atingi-la tão acintosamente
como a modernidade.
“Icabode” descreve o
fenômeno da modernidade, que segundo Amorese é sustentada por um tripé: a
secularização, a privatização e a pluralização. São algumas destas novas
realidades que tem afetado as relações
humanas e religiosas. O propósito deste livro é chamar a atenção da igreja para
a compreensão e o discernimento de ações e reações que serão necessárias para a
grande caminhada que teremos pela frente até chegarmos em definitivo a Canaã, a
terra prometida. O que o povo de Deus precisa saber é que precisa ser e se
comportar como povo de Deus em frente ao novo contexto, assim como Ele orientou
seu povo na entrada de Canaã, Ele nos orienta neste mundo moderno frente às
contradições trazidas pela secularização, privatização e pluralização.
Narrando a criação de uma cidade fictícia denominada “Cabo
Verde”, o autor nos faz passear pelos diferentes momentos e transformações
desde a criação de uma sociedade até ao advento da modernidade e suas
implicações. Ele mostra como a modernização modificou o modo de pensar e
escolher da população, o estilo de governo, a religião e até o modelo familiar.
Esse movimento descrito por Rubem Amorese é o de transição entre o tradicional
e o moderno. Assim como o povo de Israel, ao entrar em Canaã, o povo de Deus no
advento da modernidade encontrou uma nova realidade que poderia modificar sua
religião e costumes.
Todo esse movimento de transição ocorreu de forma lenta e
gradual e através dos meios de comunicação a secularização, a privatização e a
pluralização são amplamente difundidas, divulgadas e incansavelmente pregadas,
literalmente. Até o modo de como educar as crianças é influenciado pela mídia e
pelos profissionais especializados que surgiram neste movimento de transição.
Os mais influenciados pela mídia são os jovens que assimilam tudo o que
aprendem e apreendem e assim aplicam em suas vidas cotidianas, dessa forma
todos os antigos valores são substituídos pela opinião pública que é formada a
partir da ideia de que não há certezas e valores e sim opções.
Então dessa forma não há escolhas certas ou erradas, apenas uma escolha que lhe
favorece em determinado momento, essa a relativização da ética e da moral, isso
é pluralização que é um conceito fortalecido pela privatização, ou seja, pelo
individualismo, em que todos vivem como querem e arcam com as consequências do estilo de vida que levam. Na privatização de
pensamento, por exemplo, há uma contradição interna em cada indivíduo que pensa
de determinada forma em algum ambiente e pensa diferente em outro ambiente,
tudo mundo conforme a situação. Acompanhando a pluralização e a privatização,
temos a secularização que é o conjunto de todo que já falamos. Toda essa nova
mentalidade passa pelo processo de secularização em que as instituições
religiosas perderam relevância e influência na instrução o povo e quem ditam as
regras são os meios seculares que, como já disse, pregam o relativismo.
O homem teve de se adaptar a este novo paradigma, em que os
relacionamentos em sua maioria são superficiais, ou seja, sem intimidade, pois
a demanda de tempo “impossibilita” uma maior interação entre as diferentes
pessoas, principalmente entre as que possuem costumes diferentes. Essas
adaptações geraram crises. Crise de autoridade devido a pluralização de
pensamento da liderança o que gera também uma crise doutrinária, pois cada um
ensina sua visão e não há homogeneidade alguma neste ensino. Com os novos
conceitos oriundos da modernidade há uma crise moral, alguns valores morais
aprendidos em casa caíram no esquecimento, não há uma negação do eu, não há a mortificação
da carne, não há um esvaziamento de nós mesmos, o que há é uma crise de caráter
em que não temos valores indiscutíveis e inegociáveis. No advento da
modernidade há a difusão de um emocionalismo e não de uma religião racional,
por isso há uma crise intelectual, muitos estão sendo iludidos por
aproveitadores, verdadeiros mercadores da fé, pois nada sabem, nada conhecem
sobre a palavra de Deus gerando outra crise, a de memorização bíblica. Essas
pessoas que pouco ou nada sabem das Escrituras Sagradas são facilmente
enganadas por esses lobos em pele de cordeiro que se intitulam pastores,
bispos, apóstolos, presbíteros e outros. Estamos vivendo um tempo da cultura do
mercado em detrimento a cultura cristã da graça. Na cultura da graça, recebemos
algo sem merecer e somos gratos por isso, já na cultura do mercado, achamos que
não recebemos tudo o que merecíamos, já que somos “fiéis” dizimistas e fazemos
muitas boas obras e por isso de achamos merecedores de muitas bênçãos, essa é a
ótica dessa nova cultura que quer exigir de Deus as bênçãos que julgam ser
merecedores, essa é a crise da graça. Ainda temos a crise de plausibilidade, a
de reverência e solenidade (devido a expansão do “informal”) e a crise
comunitária em que não se há mais uma unidade do corpo, é cada um por si.
Tais crises são ainda mais acentuadas devido os meios de
comunicação que, como já disse, são os principais responsáveis pela
normalização, ou seja, pela difusão das regras do mundo moderno. Se por um lado
a mídia abriu os olhos e a mente para um novo mundo que surgia e com isso
quebraram-se alguns tabus, criminalizaram a escravidão, deu voz às classes marginalizadas como as mulheres, por
outro lado com os conceitos de privatização muito difundidos pela mídia temos
uma população egoísta e consumista. Além disso, com tudo relativizado fica
difícil criar nossos filhos e ensinar o que é certo ou errado, pois na TV o
“mocinho” faz de tudo pra ficar com a “mocinha” e inclusive mata, rouba e
destrói propriedades e mesmo assim é tido como bom caráter e é isso que a mídia
passa para nossas crianças e adolescentes e internaliza na mente deles.
Como solucionar essas crises do mundo moderno que afligem o
homem? Não é voltando para a Cabo Verde provincial que resolveremos, não é
voltando para o deserto que tudo vai se ajeitar, não é se isolando, como em um condomínio fechado, que a
igreja vai solucionar seus problemas gerados por essas crises. Os problemas só
podem ser resolvidos de maneira comunitária, ou seja, é para entrarmos na terra
que Deus dá, mas guardando nossa bandeira, nossos ideais, mantendo a figura do
bom estrangeiro, um verdadeiro embaixador de Cristo, um representante dEle em
terra estranha. Para ser embaixador na modernidade é preciso reconciliar-se
primeiro, olhar para dentro de nós, para nossos relacionamentos e ações. A
Igreja só tem sentido quando está em meio às sombras, sendo luz, vivendo em
comunidade, sendo bênção para esta, amando verdadeiramente cada cidadão,
exalando solidariedade com muito calor humano, intimidade e aconchego. A
Teologia da aliança, a Teologia do pão e do vinho propõe o serviço mútuo, ou
seja, um servindo ao outro. Essa prática deveria ser aplicada em
todos os segmentos, como na vida pessoal, profissional e eclesiástica. Essa é a
missão da Igreja de Cristo, somos libertos para servir.
Rubem Amorese nesta excepcional obra literária conseguiu
extrair e explanar os conceitos de modernidade e suas implicações de forma
concisa e muito eloquente. Definiu bem os ramos ou pernas, como o próprio
chamou, deste fenômeno que é a modernidade fazendo uma belíssima analogia ao
texto bíblico que relata os momentos antes da entrada à terra prometida de
Canaã e também com a criação da cidade fictícia de Cabo Verde, Amorese trouxe
mais luz ao que queria passar, pois com essa exemplificação o seu texto
tornou-se mais claro e objetivo. Este autor mostrou as crises do advento da
modernidade, mas por fim disse que há possíveis soluções para que, assim como
Deus orientou seu povo na entrada de Canaã, a Igreja viva neste novo contexto e
usufrua o melhor desta terra sem perder sua identidade de povo de Deus. Icabode
não é um livro atual em termos temporais, mas é atual no sentido contextual
pelo fato de que tudo o que Rubem Amorese escreveu nesta obra literária é o que
vivemos hoje, é a realidade de nossa comunidade, de nossos relacionamentos e de
nossas vidas.
#JuliusReformado
Ancião na RIT hoje no Vejam Só
Hoje às 23h05, André Galvão Soares, um de nossos amigos da Família Reformada, nosso querido Ancião como comumente chamamos dada sua idade avançada tamanha sabedoria pautada nas Escrituras Sagradas, estará no programa Vejam Só, na RIT. O debate será acerca da identidade do cavaleiro que monta sobre o cavalo branco em Ap 6:2.
Caso queiram assistir ao programa, vocês podem sintonizar um dos canais abaixo ou acompanhá-lo pelo site www.vejamso.com.br:
canal- 40 UHF | Sky TV - Canal 161 | VIVO TV - Canal 235 | Claro TV - Canal 131 | Oi TV - Canal 138 | CTBC - Canal 715 | NET SP – Canal 12 | NET BH – Canal 15 | NET Manaus – Canal 08 | 1140 - parabólica
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| O nosso honorável ancião e sua futura honorável anciã |
#JuliusReformado
Glorificando a Deus no sofrimento
Um texto como 2ª Coríntios 12: 7-10, pode e, muitas vezes, surpreende alguns daqueles que freqüentam igrejas por causa das bênçãos de Deus e não do Deus das bênçãos. Pode parecer clichê, mas, num tempo em que todos são cristãos e a maior parte sendo “evangélica”, nunca foi tão necessário salientar a verdadeira força e a verdadeira prosperidade.
Não é possível esmiuçar o texto e extrair toda a riqueza desse trecho,
não poderia o fazer em algumas linhas, por isso chamo sua atenção, querido
leitor, aos principais pontos que quero compartilhar com você.
Lendo...
“7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações,
foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a
fim de que não me exalte.”
8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim.
9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se
aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas,
para que sobre mim repouse o poder de Cristo.
10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades,
nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte.”
Encontramos nesse contexto, Paulo, declarando a respeito das revelações
que teve conhecimento, por meio de um homem, que acredita-se como sendo, o próprio Paulo por alguns, mas não nos cabe aqui, definir, o que interessa é a respeito das revelações que ele obteve e as aplicações que Paulo faz destas revelações. E que, não só por isso, mas por outras coisas, Paulo
poderia gloriar-se, mas que ele, Paulo, preferia antes gloriar-se nas suas
fraquezas, afim de que o poder de Cristo, nele, fosse mais evidente.
Paulo, homem antes perseguidor da igreja de Cristo. Um servo, que agora,
se encontra na dura posição de perseguido. Não quero levar você meu querido
irmão por um estudo detalhado do texto, mas chamo sua atenção a reconhecer:
Quão forte você é?
Talvez você me responda que a sua força está em Deus ou quem sabe, me diga:
O Senhor é meu socorro e o meu refúgio. Mas a questão que se levanta, não é a
respeito do que dizemos ou deixamos de dizer, mas a respeito do que de fato,
temos vivido. É necessário que demonstremos a verdade da qual pregamos. É de
suma importância que saibamos que ser fraco é se colocar nas mãos do Senhor e
permitir que a sua vontade seja cumprida em nossa vida. Não existem fórmulas
mágicas e nem é necessário um grande texto para tal coisa, mas antes, um
coração disposto que acima de tudo reconhece quem é, e que nada pode fazer, sem
a força de Deus. Paulo se firma na sua fraqueza, mas nós muitas das vezes se
firmamos no nosso braço, como quem vive por obras e não por fé, não estamos
firmados na fraqueza como Paulo, porque dizemos com a boca: sou fraco. Mas
nossas atitudes dizem: Sou forte. O primeiro ponto que deve tocar os nossos
corações é: Quem está lutando essa guerra, a força do meu braço ou o Poderoso
Braço do Deus vivo?
E se você não ganhar aquela namorada que sempre quis¿ E se você por um
acaso, é atropelado por um carro na calçada e para piorar, quando estava indo
para o culto, e se?
Como você faz se um médico lhe diz: “você está com câncer”, qual seria
sua reação?
Não sabemos e não cabe a nós saber, qual era o espinho de Paulo. Mas
este espinho era mensageiro de Satanás, e pela permissão de Deus, esse
mensageiro agia. Assim como Paulo, você pode e nós podemos clamar dia e noite,
pedindo: Senhor, tira nosso sofrimento.
Mas e se Deus for mais glorificado em nós com o nosso sofrimento?
Meu querido irmão, um verdadeiro cristão entende que Deus permite a dor
e o sofrimento, para que cresçamos em sua graça e para que o seu nome seja mais
glorificado. Um verdadeiro cristão deve compreender que o Senhor, jamais,
jamais abandonará os seus. Ele é sobre todas as coisas, e cabe a nós, nos
colocarmos a disposição de enfrentar as dores e os sofrimentos, por amor de
Deus, assim como Cristo Jesus, suportou todas as provações. Conforme vivemos,
vivemos sendo conformados a Cristo pelo Espírito Santo e pela graça de Deus. Assim, temos a responsabilidade como donos de
novos corações, ou seja, como alvos da graça de Deus, de coração regenerado que
possamos usar a liberdade, em Cristo, para alcançarmos, pela graça e na graça,
a santidade em meio aos sofrimentos. É também um privilégios para nós não só
vivermos para Cristo como também padercemos por Cristo. Filipenses 1:29, deixa
isso bem claro. Não nos foi dado somente a graça de crer, mas também de sofrer.
Portanto, meu querido leitor, não seja levado pelos gananciosos e falsos
mestres que há muito tem se levantado, estes vem não em nome do Deus vivo, mas
em nome do pai deles, como filhos da ira que são, sendo seu pai o diabo,
travestidos de ovelhas, estes lobos enganam os que tem se achegado a Cristo, e
atraem aqueles que são atraídos pelas coisas próprias de suas ganâncias. Pois
nas escrituras em diversas passagens lemos que estes, não se arrependendo de
seus pecados, serão cobrados em dobro por Deus. Estes que tem derrubado os
muitos pequeninos que o Senhor, genuinamente tem chamado, serão alvos da ira, e
para eles só existe a esperança da cruz, somente a graça pode livrar homens tão
cruéis e manipuladores. Que o Deus de toda a graça, tenha portanto a graça e
misericórdia sobre estes, afim de que eles possam se arrepender segundo Deus, e
terem em seus corações, desejos de vida e não de morte. Assim também oramos
para que Cristo, como Bom Pastor que é, cuide de seu rebanho com toda graça e
amor, afim de que ainda que os pequeninos venham a tropeçar em falsos mestres,
o Sumo sacerdote de nossas almas livre os da morte eterna. Prossigamos em
conhecer sua santa escritura e
confiar na sua soberania e providência.
#ReforLouco
Para onde Caminha a Igreja?
Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são
as palavras daquele que é o Primeiro e Último, que morreu e tornou a viver.
Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas
você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo
antes sinagoga de Satanás.
Não tenha medo do que você está prestes a
sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e
vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe
darei a coroa da vida.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz
às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.
Apocalipse 2:8-11
Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas
são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O
que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir.
Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome.
Vejam o que farei com aqueles que são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são mentirosos. Farei que se prostrem aos seus pés e reconheçam que eu amei você.
Visto que você guardou a minha palavra de exortação à perseverança, eu também o guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra.
Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa.
Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:7-13
Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome.
Vejam o que farei com aqueles que são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são mentirosos. Farei que se prostrem aos seus pés e reconheçam que eu amei você.
Visto que você guardou a minha palavra de exortação à perseverança, eu também o guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra.
Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa.
Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:7-13
João escreve as revelações de
Jesus no Apocalipse e as dedica as 7 igrejas da Ásia Menor. As igrejas de
Filadélfia e Esmirna foram elogiadas por Jesus e não receberam censura alguma.
Contudo em um dado momento da história estas igrejas se afastaram da verdade e
perderam relevância.
A Ásia Menor compreende o
território que hoje pertence a Turquia,
país este que sabemos é de maioria mulçumana, tendo apenas 1% de Cristãos. O
que no passado era motivo de elogio e alegria hoje é apenas ruína.
Irmãos, estes igrejas morreram
porque se apartaram da verdade, se misturaram com o mundo, não discerniram sua decadência
espiritual e não perseveraram
no caminho de Santidade.
Não basta começar bem; é preciso
terminar bem. Não basta começar a carreira, tem que começá-la e guardar a fé.
Um dos maiores exemplos da morte
da igreja está na Europa. A Europa é o berço do Protestantismo, do movimento
puritano, do despertamento missionário , no movimento moderno de missões. No
entanto as igreja atuais na Europa vivem uma situação dramática e lamentável,
são templos suntuosos vazios, isso se estes não forem vendidos e transformados
em museus, teatros e até mesquitas. A Inglaterra não é mais o país de John
Wesley, dos tradutores e pré-reformadores John Huss, John Wiclyff e Guilherme
Tyndale e nem do pioneiro de Missões Moderno, Guilherme Carey. A Inglaterra
hoje é o país de Richard Dawkson, o patrono dos ateus.
Irmãos, se vocês convivem com
ateus, vocês devem saber como é difícil de se falar do Evangelho para estas
criaturas de Deus. E se não tivermos um bom conhecimento da Palavra de Deus nós
dançamos ao tentar debater com eles. Então imaginem meus irmãos como é difícil
fazer Missões na Europa. Tem gente que
acha que Missões na Europa é passeio pela Torre Eiffel, pelo Coliseu, pelo Big Ben
e etc. Se o missionário for nessa expectativa ele vai se decepcionar, porque o
que ele vai encontrar lá é um grande desafio.
Há de se pensar que aqui no
Brasil não corremos este risco, visto que o número de adeptos a fé evangélica
só tem crescido segundo o último IBGE feito no ano de 2010.
Na realidade irmãos o que temos
são templos cheios de pessoas vazias. Pessoas que vão atrás apenas de milagres
e não do pão que não perece, que vão atrás de bênçãos e não no Deus que
abençoa. O motivo do serviço dessas pessoas não é o amor de Cristo que o
constrange, mas o que ele pode receber em troca pra viver bem o aqui e agora.
Estão atrás desse semi-evangelho contaminado pelo paganismo e não pela Verdade
que liberta. Assim os marqueteiros da fé tiram proveito de seus fiéis, movidos
pela ganância arrastam multidões para templos religiosos e não para o evangelho
da graça.
Irmãos, para onde caminha a
Igreja?
O liberalismo teológico
impregnou na mente de muitos a idéia de uma verdade relativa e bem sabemos que
a Palavra de Deus é inerrante, imutável, é absoluta e não relativa. Se nossa
regra de fé e prática são as Escrituras então não há um relatividade da
verdade. É SIM, SIM e NÃO, NÃO. O certo é certo e o errado é errado. Não há
meio termo e como sabemos o que não é quente nem frio Deus vomita vide a Igreja
de Laodicéia.
Esses novos crentes,
freqüentadores de templo, enche-os, aliás, os incha, por culpa inclusive das
instituições religiosas e da instituição familiar. São pessoas que se
assemelham com a semente lançada em terreno pedregoso.
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia
terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
Mateus 13:5-6
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
Mateus 13:5-6
Tem crescimento rápido, mais
quando passam pelas primeiras provações, pelas primeiras dificuldades e decepções,
abandonam a fé, pois não têm base, não entenderam realmente o que é o
Evangelho. São crentes frustrados, desiludidos, desanimados, decepcionados.
Morreram e esqueceu-se de enterrar.
Mas irmãos, eu queria dizer esta
que o que vivemos hoje se assemelha ao que viveu o povo de Deus às vésperas da
entrada em Canaã. Eles estavam prestes a entrar numa terra de facilidades, onde
encontrariam oliveiras e videiras que não plantaram e assim colheriam seus
frutos sem o menor esforço. Assim estamos hoje colhendo frutos do passado, com
tudo mais facilitado, bíblia em diversas traduções, modernos equipamentos
sonoros e audiovisuais.
Para o povo de Israel essa
situação de conforto guardava alguns perigos, e o principal deles era o de se
esquecer do Deus que os tirou do Egito. Sabemos que os hebreus já haviam certa
feita produzido um deus em formato de bezerro de ouro enquanto Moisés estava no
Sinai recebendo as tábuas da Lei e estes ainda disseram que havia sido aquele
bezerro de ouro o deus que os libertara da escravidão. Devido essa característica do povo Deus então
diz para Moisés orientar o povo antes de entrar na terra prometida e a possuir,
como podemos ver em Deuteronômio 6.1-21.
Esta é a lei, isto é, os decretos e as
ordenanças, que o Senhor, o seu Deus ordenou que eu lhes ensinasse, para que
vocês os cumpram na terra para a qual estão indo para dela tomar posse.
Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão ao Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa.
Ouça e obedeça, ó Israel! Assim tudo lhe irá bem e você será muito numeroso numa terra onde manam leite e mel, como lhe prometeu o Senhor, o Deus dos seus antepassados.
Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor.
Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.
Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa.
Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.
O Senhor, o seu Deus, os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, que daria a vocês, terra com grandes e boas cidades que vocês não construíram,
com casas cheias de tudo que há de melhor, de coisas que vocês não produziram, com cisternas que vocês não cavaram, com vinhas e oliveiras que não plantaram. Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos,
tenham cuidado! Não esqueçam o Senhor que os tirou do Egito, da terra da escravidão.
Temam o Senhor, o seu Deus, e só a ele prestem culto, e jurem somente pelo seu nome.
Não sigam outros deuses, os deuses dos povos ao redor;
pois o Senhor, o seu Deus, que está no meio de vocês, é Deus zeloso; a ira do Senhor, o seu Deus, se acenderá contra vocês, e ele os banirá da face da terra.
Não ponham à prova o Senhor, o seu Deus, como fizeram em Massá.
Obedeçam cuidadosamente aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e aos preceitos e decretos que ele lhes ordenou.
Façam o que é justo e bom perante o Senhor, para que tudo lhes vá bem e vocês entrem e tomem posse da boa terra que o Senhor prometeu, sob juramento, a seus antepassados,
expulsando todos os seus inimigos de diante de vocês, conforme o Senhor prometeu.
No futuro, quando o seu filho lhes perguntar: "O que significam estes preceitos, decretos e ordenanças que o Senhor, o nosso Deus, ordenou a vocês? "
Vocês lhe responderão: "Fomos escravos do faraó no Egito, mas o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa.
Deuteronômio 6:1-21
Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão ao Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa.
Ouça e obedeça, ó Israel! Assim tudo lhe irá bem e você será muito numeroso numa terra onde manam leite e mel, como lhe prometeu o Senhor, o Deus dos seus antepassados.
Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor.
Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.
Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa.
Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.
O Senhor, o seu Deus, os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, que daria a vocês, terra com grandes e boas cidades que vocês não construíram,
com casas cheias de tudo que há de melhor, de coisas que vocês não produziram, com cisternas que vocês não cavaram, com vinhas e oliveiras que não plantaram. Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos,
tenham cuidado! Não esqueçam o Senhor que os tirou do Egito, da terra da escravidão.
Temam o Senhor, o seu Deus, e só a ele prestem culto, e jurem somente pelo seu nome.
Não sigam outros deuses, os deuses dos povos ao redor;
pois o Senhor, o seu Deus, que está no meio de vocês, é Deus zeloso; a ira do Senhor, o seu Deus, se acenderá contra vocês, e ele os banirá da face da terra.
Não ponham à prova o Senhor, o seu Deus, como fizeram em Massá.
Obedeçam cuidadosamente aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e aos preceitos e decretos que ele lhes ordenou.
Façam o que é justo e bom perante o Senhor, para que tudo lhes vá bem e vocês entrem e tomem posse da boa terra que o Senhor prometeu, sob juramento, a seus antepassados,
expulsando todos os seus inimigos de diante de vocês, conforme o Senhor prometeu.
No futuro, quando o seu filho lhes perguntar: "O que significam estes preceitos, decretos e ordenanças que o Senhor, o nosso Deus, ordenou a vocês? "
Vocês lhe responderão: "Fomos escravos do faraó no Egito, mas o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa.
Deuteronômio 6:1-21
Queridos, aí esta a orientação
que Deus deu ao povo de Israel para aquela situação específica, mas aí ta esta
a orientação que Deus dá para nós não corrermos o risco de viver como cananeus,
sentirmos como cananeus, adotarmos valores cananeus e até seguir os deuses cananeus
e assim perdendo completamente nossa identidade de povo de Deus. É uma
orientação para possuirmos a terra prometida e desfrutarmos da modernidade, mas
não sucumbirmos os valores que são passados pelo advento da modernidade.
A modernidade nos facilitou a
vida, mas também nos trouxe desafios. Desafios estes que ameaçam matar a
Igreja. Um desses desafios é a secularização dos valores. A mídia tenta nos
impor os valores da sociedade moderna, mas nós sabemos que em Romanos 12.2 diz
o seguinte:
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas
transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2
Romanos 12:2
Somos chamados para fazermos a
diferença e não para sermos igual ao mundo.
O problema é que muitas vezes
temos aceitado sem a menor resistência a difusão desses novos valores, ou falta
de valores, dentro de nossas casas. O que séculos de difusão de heresias como o
liberalismo teológico não conseguiu, a modernidade conseguiu com o mínimo
esforço em poucas décadas.
A instituição religiosa é
culpada por mão dar base sólida em seus ensinamentos aos seus fiéis, mas a
principal culpada e o principal alvo daqueles que tentam nos impor preceitos
não-bíblicos é a instituição familiar.
Irmãos, que igreja estamos
deixando para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou uma Igreja morta? O que
vemos é uma geração que não sabe o que é o Evangelho e por isso quando confrontados
em suas escolas e faculdades se afastam da fé, pois não sabem porque crêem,
apenas freqüentam a igreja porque seus pais e familiares vão às vezes e por
isso não têm argumentos suficientes para sustentar a sua fé e se perdem nas
falácias dos ateus e evolucionistas. Mas isso irmãos se dá pelo fato de os pais
não estarem seguindo o que está escrito em Provérbios 22.6
Instrui o menino no caminho em que deve andar,
e até quando envelhecer não se desviará dele.
Provérbios 22:6
Provérbios 22:6
Ensinar a criança no caminho que
deve andar é fundamental. Falar e instruir é preciso, mas o seu exemplo, o seu
testemunho irá arrastar para o caminho que ele deve andar. É provérbio diz que
é para ambos andarem pelo caminho certo, sendo os pais responsáveis por criarem
suas crianças neste caminho. Se você não ora, não lê a Bíblia, vai a Igreja só
às vezes e quando vai fica de fofoca e não presta atenção no culto e nem aplica
o que houve então infelizmente nada do que você disse para o seu filho seguir
ele vai de fato seguir, porque você não dá o exemplo. Assim a igreja morre,
porque deixamos as próximas gerações sendo criadas pela TV, pelo comutador,
pela rua. O herói de nossas crianças não é mais o papai ou a mamãe e sim o
super-herói dos desenhos e dos filmes e são estes os modelos de conduta que
nossos filhos terão,se o mocinho da novela “A” trai a namorada, engravida a ex,
fica doidão fazendo uso de narcóticos esse vai ser o exemplo que nossos filhos
irão seguir, pois o que a mídia quer vender é que tudo isso é normal. E a culpa
é toda nossa!!!
AS futuras gerações estão sendo
entregues aos valores deste mundo e não aos valores e preceitos de Deus.
Para destruir a Igreja é preciso
primeiro atacar a família e é isso que o inimigo tem feito.
Queridos, a Igreja já se
reergueu das cinzas em outras situações, de um vale de ossos secos já se
levantou um exército. Não podemos deixar a igreja morrer, e a igreja somos nós,
quando cada um de nós desanima na fé é como se a Igreja perdesse um membro.
Esta mensagem tem o intuito de inquietar nossos corações , nos preocupar com a
igreja de hoje e a do futuro. Urgentemente
precisamos de um avivamento espiritual, que diferentemente do que muitos
pensam, não é sinônimo de barulho, pula-pula e muita movimentação. Avivamento
espiritual se dá quando a Igreja se volta para o Verdadeiro Evangelho, quando
na congregação se reúnem verdadeiros adoradores que adoram a Deus em espírito e
em Verdade. Ore a Deus para que ele restaure a nossa Igreja e se disponha para
a obra do Senhor. Amém
Baseado no Livro do Pr Hernandes Dias Lopes
#JuliusReformado
A historicidade da ressurreição de Cristo
Assistam!
Até quando uma mentira se sustenta? O que os apóstolos ganhariam mentindo sobre a ressurreição de Cristo? Foram perseguidos, presos, torturados e mortos. O testemunho histórico não pára nos apóstolos se estende a todo um povo do primeiro século.
#JuliusReformado
Dos clichês que sempre ouço.
É fato incontestável, só de ouvir que o assunto é aquela
palavrinha pequena que começa com “a” e termina com “or”, já logo imaginamos
como o papo vai acabar. Aquelas frases de impacto, sem impacto algum, que acabam
com a imensa paciência de quem fica na conversa de ouvinte, pensando: “ – Cara,
cê tá falando abobrinha, para.”
Claaaaaaro, ouvimos a vida
inteira a mesma historinha colorida e com um final bonitinho, e quase vomitamos
arco-íris quando alguém conta alguma dessas pra gente.
TÁ, CHEGA DE INTRODUÇÃO SEM “FINS LUCRATIVOS” HAHAHA. Esse
post já tá a cara da pessoa que o escreve (loucuuuuura), então relaxem e leiam
até o final que o papo é sério (sim, bem sério).
Amor. Começo (Já não tinha começado?!) dizendo que pra mim não
há nada mais codificado que o amor. Não que ele em si seja complexo e fique
dando uma de difícil pra gente, mas nós somos seres de natureza indecisa,
complicada e que adora dar um jeitinho de dificultar algumas coisas (ô trem
difícil viu).
Em
1 João capítulo 4, no versículo 8 diz assim: “Quem não
ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
Diante desses escritos eu
só penso uma coisa: “Preciso amar mais que comer arroz com feijão.” A palavra
de Deus diz que Ele é amor, e quem não ama (no geralzão mesmo, seu irmão, pai,
mãe, amigo, esposo, esposa, filho, vizinho chato, irmão da igreja indecente,
amiga na TPM, ou seja lá quem for) não conhece a Deus. SÓ QUE.. se engana quem
pensa que a frase universal “eu te amo” (com ou sem o “em Cristo” na frente,
pra tristeza dos que estão na friendzone haha) não é sinal ou garantia alguma
de que você ama alguém, ou que alguém ama você. Na boa, as palavrinhas mais
clichês do universo já me fizeram até pinicar o corpo todo.
Quero aqui então, deixar
alguns trechos das Escrituras Sagradas que descrevem bem o amor em atos:
Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar:
"Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama
seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
1 João 4:19-20
1 João 4:19-20
Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o
amor perdoa muitíssimos pecados.
1 Pedro 4:8
1 Pedro 4:8
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida
pelos seus amigos.
João 15:13
João 15:13
Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus
mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.
1 João 5:3
1 João 5:3
Respondeu Jesus: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o
seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'. Este é o
primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo
como a si mesmo'.
Mateus 22:37-39
Mateus 22:37-39
Depois de ler e meditar nesses textos, me pergunto uma
coisa: “Em que transformamos o amor?”
Tá, posso tentar responder. O que eu vejo, é que
romantizamos tanto o amor, colocamos tanto açúcar confeiteiro em algo tão
sério, que fica parecendo que amar é algo robótico e computadorizado resumido
em uma frase de três palavrinhas que ficam gravados na mente da pessoa e a
partir daí já está instalado o software.
Cara, eu clamo por amor todos os dias, leiam novamente todos
esses versículos e em seguida reflitam em como tem sido demonstrado isso através
da vida de vocês. Temos o amor? Temos amado de fato? Sabemos o que é amar?
CONHECEMOS A DEUS VERDADEIRAMENTE?
Diante dessas perguntinhas dá pra tremer e sentir vergonha
de sequer citar tal palavra. Somos movidos e treinados dentro de um sistema que
nos faz acreditar que o amor é aquele sentimento bonitinho que faz seu coração
saltitar de alegria e seu estomago revirar de felicidade, onde tudo é lindo e
cor de rosa. Diminuímos o amor, menosprezamos o ato de amar, engaiolamos o
maior mandamento de Deus pra nós. (Mateus 22:36-40)
Dos tantos clichês que já ouvi nessa vida, o maior de todos e
de menos impacto é aquele que vem acompanhado de “eu te amo” e desacompanhado
de atitudes, acompanhado de “estou com você” e desacompanhado de “ eu te perdoo”,
acompanhado de “quero te ver bem” e desacompanhado de “se preciso for eu me
sacrifico pra isso”, acompanhado de “vai dar tudo certo” e desacompanhado de “eu
vou te ajudar”, acompanhado de “somos todos irmãos” e desacompanhado de “eu dou
a minha vida por você”.
Nada disso é fácil na prática, se fosse, eu nem precisaria
pedir e clamar por isso todos os dias. O que precisamos entender é que amar
está além e bem acima do que passamos a vida toda escutando e aprendendo sobre ele...
Amar é se dar como Cristo se deu, amar é sofrer como Cristo sofreu, amar é
servir como Cristo serviu, amar é entender como Cristo entendeu, amar é
renunciar como Cristo renunciou, o ato de amar é bem mais difícil do que pensamos,
porém é o ato mais bonito que conseguiremos realizar. Que clamemos por mais
amor, que peçamos a Deus que nos ensine a amar. E dos clichês que ouvimos? Que
isso fique por conta dos filmes de Hollywood e das novelas das oito. (afinal, quem
precisa disso?) O Reino é amor, e é pra lá que devemos ir (e ficar).
#PasteleiraReformada
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